A Busca do Conhecimento

 

  • Abu Já’far at Tabari

Al muaafa Alnehruana  no livro “al jalis al salih” disse: “uma pessoa do povo do Al Forat, foi até Abu Jafar al-Tabari, que Deus tenha piedade dele, antes da morte dele, e fez uma súplica. At Tabari, já em seu leito de morte, e pediu caneta e papel para anotá-la. O rapaz que havia dito a súplica perguntou “Mas, para quê? O senhor está quase morrendo” e ele disse “Ninguém deve parar de buscar o conhecimento antes da morte levá-lo desta vida”

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  • Ibnul Jawzi

Ibnul Jawzi estudava com filho dele  al qiraat, liam para Baqilaani, nesta altura Ibnu Jawzi, rahimahullah, tinha 80 anos .

Adarbi comentou: “Olhe para estes altamente motivados”

  • Ibnul Aquil

Ibnul Aquil disse: “Sinto mais forte minha força para buscar o conhecimento agora, com oitenta anos, do que quando tinha vinte anos”.

 “Refleti muito sobre uma coisa e estranhei. Todas as coisas caras e valiosas, para serem obtidas, necessitam tempo e muito esforço... e o conhecimento, sendo a coisa mais valiosa e nobre, só é alcançado após muito cansaço, após muitas noites em claro e após o abandono da diversão e entretenimento. Alguns estudiosos disseram: “Desejei muito comer ‘Alraisa’ durante anos e não consegui, pois o horário em quer era vendido coincidia com nossas aulas.

  • Ibnul ‘Ali

Ibnul ‘Ali disse: “Sentei na aula de Firiabi e contei (calculei) quinze mil tinteiros (significa, estudantes) e nós tínhamos que dormir ali para que não perdêssemos o lugar, casa voltássemos para casa à noite e retornássemos no dia seguinte”.

  • Abu yussif al Qadi

AlQurashi mencionou no livro “Al jauar al mudia”  sobre a vida de Ibrahim Aljarrah  (aluno de Abu Yusuf, que, por sua vez, era aluno de Abu Hanifa) e Ibrahim disse visitei Abu Yusuf e  achei-o desmaiado. Quando acordou disse: “Ó Ibraim o que é melhor (sunnah) atirar pedras (no hajj) andando ou montado?”. Qurashi respondeu: “montado” e ele retrucou: “Errou!” e Qurashi “andando” e ele respondeu: “Errou!” e Qurashi pediu que ele respondesse o que é o correto e ele disse: “há casos em que se devem parar para fazer súplica, então melhor montado; se não melhor andando” e  levantei para sair e quando cheguei na porta escutei seu grito e ele havia falecido.

  • Thalabi

Thalabi nunca largou seus livros de estudo e se alguém lhe fazia algum convite e insistia para que ele aceitasse, então, ele colocava a exigência de que lhe fosse reservado um lugar onde ele pudesse ler.

  • Abu Bakr Bin Shaiba

“Quem não houver escrito vinte mil ahaadith escutados diretamente do shaikh, não é considerado parte da ahlu hadith”

  • Ibnul Munkadir

“Os sábios estão entre Allah, swt, e Seus servos, então, preste atenção  como tomar esse intermédio”

  • Abdur Rahman bin abi laila

“Eu vivi com cento e vinte dos ansaar do Profeta, saws. As pessoas perguntavam a alguns deles suas questões e eles, então, pediam que perguntassem a ‘fulano’, e assim sequencialmente até que a questão retornava ao primeiro deles.”

E, em outro relato, disse: “Nenhum deles mencionavam nada que não quisessem que o interlocutor assimilasse aquilo. E eles preferiam que outras pessoas respondessem às perguntas”.

  • Ibn Mas’ud e Ibn Abbas

“Quem responde a tudo que lhe é perguntado é insano.”

  • Omar Bin Khattab

Shabi e Al Hasan disseram: “vocês dão decretos (fatawa) sobre alguns assuntos facilmente, se Omar Bin Khattab fosse perguntado juntaria todo ahlul Badr para emitir a resposta”

Omar in Khattab, raa, costumava chamá-los ‘ahlul Badr’, reunia-os quando queria tomar alguma alguma decisão importante, com o intuito de pegar a ideia deles.

  • ‘Ata ibn asaiba

“Eu vivia com um povo que se era interrogado sobre algo, respondia tremendo.”

  • Ibn Abbas

“Se o sábio deixar de falar ‘eu não sei’, então, tornar-se-á fácil atingir o alvo (ou seja, ele se destruirá).”

  • Sufiyan ibn Aaina

“As pessoas mais corajosas a responder são as que têm menos onhecimento.”

“Nunca conheci ninguém com mais conhecimento para emitir fatawa que Sofian Ibn Aaina e ele não gostava de falar, nem mesmo responder, mas respondia quando necessário”.

  • Al Atham

“Escutei Ahmad Bin Hanbl responder muitas vezes ‘não sei’, ainda sabendo muitas coisas.”

  • Al Haitham

“Estive com o Imam Malik quando lhe foram perguntadas quarenta e oito questões e ele respondeu a trinta e duas delas ‘não sei’.”

  • Malik

Ao ser questionado disse: “Antes de responder a uma pergunta, lembre-se do inferno e do paraíso e como vai lidar com o castigo de Allah, swt.”

Uma pessoa perguntou ao imam Malik certa pergunta e ele responde “nao sei”,  então, o rapaz disse: “Mas, esta é uma pergunta fácil, leve” e ele retrucou: “não há nada leve ou fácil no conhecimento”.

  • Abu Hanifa

“Se não temesse a Allah e de que este conhecimento se perdesse não emitiria fatwah. As pessoas ficam felizes, mas todo o peso recai sobre mim.”

  • Khatib

“Todos que gostam de emitir fatwah e se apressam a dar a resposta, muitas vezes, erram e se confundem no parecer. Mesmo que não queira cometer o erro, erra. E quem não gosta de emitir a fatwah e quer evitá-la, muitas vezes Allah, swt, o auxilia e facilita a apresentação das evidências do Qur’an e da sunnah.”

  • Do livro Fadl as Salaf ‘ala al Khalaf, Ibn Rajab, retiramos algumas sabedorias, donde se declara que o conhecimento dos salaf (antigos) é maior que dos khalaf (recentes):

  • “Uma das coisas que os Salaf as salih negaram (não gostaram) e que não faz parte da metodologia dos líderes do Islam é a discussão sobre as regras do lícito e ilícito (jurisprudência). Quem introduziu isso foram os sábios do Iraque, quanto aos assuntos de divergências entre as escola de fiqh de al Shafi e al Hanafi . Eles escreveram muitos livros sobre essas discussões, e tudo isso não existia anteriormente. Então, eles se ocupavam com esta tarefa e deixavam de buscar o conhecimento benéfico”
  • “Uma pessoa perguntou ao Imam Malik sobre aquele que conhece Hadith e Sunnah, esta pessoa deve discutir para esclarecer o que sabe sobre a Sunnah? Ele respondeu: ‘isso não é correto, a pessoa deve apresentar a sunnah e deixar a discussão, se aceitarem, bem, se não, permaneça quieto. As discutir sobre o conhecimento, tira-se sua luz e deixa o coração duro, além de alimentar o ódio.”
  • “Ibn Rajab disse: ‘todos que falam demais não faze, isso porque têm mais conhecimento, mas sim porque gostam de falar. Uma vez Al hassan escutou algumas pessoas discutirem e falou ‘eles ficam entediados quanto à adoração e creem que a falar é uma coisa leve, por isso estão como estão”
  • “O conhecimento dos salaf era imenso, mas as palavras deles eram muito poucas.”
  • “Al Auzaie disse: ‘o conhecimento é o que os companheiros do Profeta, saws, nos trouxeram, o resto não é conhecimento’”
  • “Al ‘ilm na nafii (o conhecimento que beneficia) é aquele conhecimento que leva o servo a conhecer o amor de Allah ou conhecer o que o guia ao conhecimento daquilo que Allah ama”
  • “Os sinais daquele que possui o conhecimento que beneficia é aceitar a Verdade (haqq), quanto mais conhecimento, mais humilde ele é e também não chamar os outros de ignorante com a intenção de parecer superior.”
  • Ibn masud disse: “Vocês vivem em um tempo onde há muitos sábios e poucos palestrantes, mas chegará o tempo onde haverá muitos palestrantes e poucos sábios.”

  • Iyas Bin Muwawiyah

“Não há nenhuma pessoa que não saiba qual é seu defeito, a não ser um estúpido.” Perguntaram: “qual seu defeito?” Ele respondeu: “falar demais”.

  • Abu Hanifa

Alguém perguntou a Abu Hanifa: “Quem é o melhor: Al Aswad ou Alkama?” Ele respondeu: “Juro que não merecemos mencioná-los, como poderemos julgar qual deles é o melhor?”

  • Wahib ibn alwrd

“Talvez alguns são chamados sábios, mas não passam de ignorantes perante Allah, swt.”

Alguns dos assalaf assalih disseram:  

“Os sábios são de três tipos: os que sabem sobre Allah e conhecem as Suas ordens, esse tipo teme e conhece Allah e conhece Sua ordem. Os que sabem sobre Allah e não conhecem Suas ordens, esses temem a Allah, mas não sabem o que foi ordenado. E os que não sabem quem é Allah, mas conhecem Suas ordens, e estes não têm temor de Allah no coração. Este terceiro tipo é muito perigoso, porque desvia as pessoas.”