Por: Ilay Ileri

Ali Al-Qushji foi um dos cientistas mais notáveis e importantes do mundo islâmico. Ele escreveu obras valiosas, especialmente em astronomia e matemática. Ele era um estudante e colega de trabalho do famoso estadista e cientista Ulugh Beg. Após a morte de Ulugh Beg, Ali Al-Qushji deixou Samarcanda para Tabriz, onde trabalhou para o Governante de Akkoyunlu, Uzun Hasan. Depois, trabalhou para o Sultão Otomano Muhammad II, em Istambul, durante os dois últimos anos de sua vida. Este artigo apresenta uma breve pesquisa das suas contribuições para a matemática e a astronomia.

 

Nota do Editor
Este artigo foi originalmente publicado no “Journal of the Center for Ottoman Studies”, Universidade de Ankara (OTAM), vol. 20/2006, pp. 175-183. Agradecemos ao autor por ter aceitado republicá-lo. Artigo publicado em www.MuslimHeritage.com com uma nova edição.

Índice
1. Introdução
2. Observatórios Samarcanda e Istambul
3. Esboço biográfico de Al Qushji
4. Obras de Al-Qushji
5. Categorização de suas obras
6. Observações finais
7. Referências

1. Introdução

Matemática, medicina e astronomia eram as disciplinas do núcleo da ciência islâmica no Império Otomano. Os Otomanos escreveram uma série de obras sobre esses assuntos. Ali Al-Qushji foi um dos maiores astrônomos e matemáticos do século XV. Ele nasceu em Samarcanda, no início do século XV [1] e morreu em 1474 em Istambul. Seu pai era o falcoeiro [2] do famoso governante e astrônomo Ulugh Beg (1394-1449) [3].

Ali Al-Qushji foi estudante e colega de trabalho de Ulugh Beg. Além de ser um governante bem-sucedido, este último estava profundamente interessado em ciências, matemática e astronomia. Fundou o Observatório Samarcanda e convidou cientistas famosos de seu tempo para lá.

Antes de começar a lidar com Al-Qushji e suas contribuições para a matemática e astronomia, será melhor que forneçamos algumas informações básicas sobre os observatórios importantes nos séculos XV e XVI no mundo islâmico.

2. Observatórios de Samarcanda e Istambul

Nos séculos XV e XVI, a continuação da tradição de construção de observatórios foi presenciada no Islam. Em cada um desses dois séculos houve um observatório importante, a saber: o de Samarcanda, no século XV e o de Istambul, no século XVI.
O de Samarcanda era de maior importância, tanto como instituição científica como da perspectiva de seu papel histórico. Fundado em 1429, por Ulugh Beg [4], este Observatório representa o mais alto e mais bem-sucedido estágio da realização islâmica no campo da construção deles. Também constituiu uma importante ligação entre o Islam e a Europa na transmissão desta tradição (de fundar observatórios). O de Samarcanda era de forma circular e tinha três andares, com mais de 50 metros de diâmetro e 35 metros de altura.

Ulugh Beg convidou famosos cientistas de seu tempo para lá (Samarcanda) e queria transforma-la em um centro de astronomia e matemática. Estudiosos famosos da época, como Ali Al-Qushji, Al-Qashi, Kadizade-i Rumi e outros matemáticos e astrônomos trabalharam neste Observatório.

O século XV foi um período de florescimento, tanto nas artes plásticas como no cultivo da aprendizagem nas partes do nordeste do Islam; e, especialmente, na região do Turquestão, a atividade intelectual foi promovida por Timur Leng (1369-1405) e seus sucessores. Eles encorajaram eruditos e construíram madrassas importantes. Samarcanda tornou-se um importante centro cultural islâmico durante o reinado de Timur, e foi também o início de um renascimento na arte Islâmica. A atividade científica ganhou grande impulso em Samarcanda durante o reinado de Ulugh Beg[5].

O observatório de Istambul foi fundado por Taqi Al-Din ibn Ma’ruf durante o reinado do Sultão Murad III, em Istambul. Estudos importantes e pesquisas foram iniciados no observatório. Taqi Al-Din ibn Ma’ruf foi o fundador do primeiro observatório no Império Otomano. Ele nasceu em Damasco em 1526. Após completar sua educação em Damasco e Egito, serviu como juiz (Qadhi) e professor; durante este período ele realmente se dedicou à Astronomia e Matemática. Após conhecer o Sultão Murad III, através de Sokullu Muhammad Pasha, ele propôs a construção de um observatório para ter uma zij (tabela astronômica) melhor do que a de Ulugh Beg. O observatório foi parcialmente construído em 1577 e Taqi Al-Din ibn Ma’ruf deu inícios às observações. Ele construiu um relógio mecânico muito preciso para tirar medidas, inventou novos instrumentos astronômicos para fazer vários cálculos no Observatório de Istambul e escreveu seu primeiro livro sob o Império Otomano sobre máquinas mecânicas. Os instrumentos no Observatório foram, como se segue: Esfera Armilar, o Quadrante Mural, Semicírculo Azimutal, Triquetrum, Dioptra e Sextante. No entanto, o Observatório foi demolido em 1580 devido a disputas políticas [6].

3. Esboço Biográfico de Al-Qushji

Como mencionado acima, Ali al-Qushji foi aluno de Ulugh Beg e também de Kadizade-i Rumi [7]. Ele estava profundamente interessado nos campos da matemática e da astronomia. Completou sua educação em Samarcanda e Carmânia. Depois de ser educado por um cientista bem conhecido de seu tempo, Kadizade-i Rumi, Ali Al-Qushji tornou-se assistente de Ulugh Beg.
Depois da morte de Kadizade-i Rumi, Al-Qushji foi indicado como diretor do Observatório de Samarcanda. Ulugh Begh apreciou seus estudos em Astronomia - neste período Samarcanda era um importante centro de ciência na primeira metade do século XV. Al-Qushji trabalhou no Observatório de modo a adicionar novas pesquisas científicas às já existentes. Ele apresentou a Ulugh Beg seu primeiro trabalho escrito, chamado Risal a fi Hall Ashkal Mu’addil al-Qamar li-al-Masir, um tratado sobre as fases lunares. Ali Al-Qushji e Ulugh Beg então colaboraram em Zij-i Ulugh Beg/Zij-i Sultani, que foi um catálogo enorme de estrelas e o mais importante de seu tempo [8]. Nesse trabalho, Ali Al-Qushji discutiu com precisão as distâncias entre os corpos celestes e a Terra.Ele trabalhou neste emprego por aproximadamente trinta anos.

Com o assassinato de Ulugh Beg, por seu próprio filho em 1449, Ali Al-Qushji parou de trabalhar para o Observatório porque Ulugh Beg significava algo diferente para ele.

Ali Al-Qushji teve aulas de matemática e astronomia com ele e por muito tempo examinou seu trabalho, além de ter atendido às suas palestras e de terem trabalhado juntos. Portanto, o assassinato de Ulugh Beg foi extremamente doloroso para Ali Al-Qushji. Como resultado, ele deixou Samarcanda e foi para Tabriz no Irã, em 1449. Lá, Uzun Hasan, o governante do estado Akkoyunlu, o respeitava e queria que ele atuasse como embaixador da boa vontade entre ele e o jovem conquistador de Istambul, Muhammad

II. Ali Al-Qushji aceitou a proposta de Uzun Hasan e foi para Istambul para cumprir seu dever de embaixador.
Chegando a Istambul lhe foi concedida uma audiência com o Sultão Muhammad II e este lhe elogiou mais do que esperava. O Sultão estava profundamente interessado em ciências positivas e pediu que Ali Al-Qushji ensinasse em Madrassas em Istambul [9]. O desenvolvimento das Madrassas (instituições educacionais e científicas dos Otomanos, nos séculos XV e XVI) influenciou a vida científica e cultural. As Madrassas trouxeram estabilidade política e bem-estar econômico para a sociedade. Tudo isso encorajou os melhores estudiosos do mundo islâmico a virem e trabalharem em Istambul. Ciências matemáticas, como a Aritmética, Geometria, Álgebra, Astronomia, Ciências Naturais, Física Clássica, foram ensinadas nas Madrassas Otomanas, junto com o estudo da Filosofia Divina e comentário no Qur’an (tafseer) [10]

A personalidade, atitude e reinado de Muhammad II, tem importância crítica em termos de vida científica, como muitos outros domínios. O Sultão teve grande interesse em debates filosófico-religiosos e iniciou discussões entre os eruditos, referentes a tais assuntos.

A proposta do Sultão Otomano a Ali Al-Qushji, para trabalhar nas Madrassas foi um elogio inesperado. Ali Al-Qushji disse:
“Eu gostaria de retornar a Tabriz, se me deixares. A verdadeira razão de minha existência aqui é ser mensageiro da boa-vontade do governador de Akkoyunlu, Sultão Hasan. Antes de aceitar o benevolente convite de meu Sultão, devo voltar e informar à pessoa que me enviou até aqui, a qual confiou que eu cumpriria com meu dever da melhor maneira”. [12]
Esta desculpa pareceu razoável ao Governador Otomano. Portanto, Ali Al-Qushji foi permitido voltar a Tabriz. O distinto Matemático e Astrônomo erudito Ali Al-Qushji manteve sua palavra. Ele deixou Tabriz dois anos depois e foi bem recebido pelo Governador Otomano em 1472, em Istambul. Presume-se que aproximadamente duzentas pessoas o acompanharam em sua jornada à Istambul. [15]

Ali Al-Qushji veio e se estabeleceu em Istambul. Após sua chegada, ele presenteou Muhammad II com um livro de Astronomia que ele havia escrito e intitulado al-Fathiyya, assim chamado por tê-lo terminado de escrever no dia em que Muhammad II venceu a guerra contra o Sultão de Akkoyunlu, Uzun Hasan. Em Istambul, Ali Al-Qushji estabeleceu sua própria escola e educou eruditos brilhantes como Molla Sari Lutfi, Kiwam Al-Sin Qasim, Sinam al-Sin Yusuf, Hafiz Muhammad ibn Ali. Ali Al-Qushji inaugurou uma nova era de ciência e desenvolvimento cientifico na história do Império Otomano no século XV. Seus trabalhos foram considerados fontes valiosas de informação. Mesmo após sua morte, seu trabalho foi estudado por um longo tempo. Infelizmente, Ali Al-Qushji pôde trabalhar por apenas dois anos para Muhammad II. Sua morte inesperada em 1474 pôs fim ao desenvolvimento da astronomia no Império e deixou o Sultão privado de suas obras desafiadoras. [14]

4. Trabalhos de Al-Qushji

-Risala fi al-Hay’a
Escrito em Persa, em 1457. Foi um de seus trabalhos mais importantes em Astronomia.
-Al-Risala fi al-Hisab
Livro sobre aritmética escrito em Persa, em Samarcanda, ao final de 1472, e consiste de cento e quatro folhas. A versão Persa do livro é diferente da versão Árabe, que tem 194 páginas. O livro trata de cálculos e posição das estrelas. Quanto a parte “Posições das estrelas”, esta foi de grande importância para os eruditos que estavam interessados em cálculos estelares. [16]
-Al-Risala al-Muhammadiyya
Livro sobre álgebra, escrito em árabe. Ele escreveu este livro a caminho de Istambul em 1472. Este livro foi uma homenagem ao Governador Otomano, Muhammad II e por isso o nome Risala al-Muhammadiyya, que significa ipsis literis “O Livro de Muhammad”. O título do livro mostra o grande respeito que Ali Al-Qushji tinha pelo Sultão. O livro consiste de uma introdução e cinco capítulos. Este livro tinha um conteúdo muito mais rico do que Al-Risala fi al-Hisab, que é um livro de aritmética e sobre a posição das estrelas, porque ele consiste de apenas uma introdução e apenas três capítulos, e não contém os gráficos contidos neste.
-Al Risala al-Fathiyya
Livro sobre astronomia, escrito em árabe em 1474. Foi também dedicado a Muhammad II no dia de sua vitória em Otlukbeli, contra o Governador de Akkoyunlu, Sultão Hasan.
Neste livro, Ali Al-Qushji calculou a inclinação da eclíptica, e este cálculo dela mostra uma diferença mínima em relação aos valores atuais. O livro consiste em três capítulos. O primeiro fala do número de planetas ao redor da Terra, do que são feitos e onde estão localizados.

No primeiro capítulo do livro, é dito que "a Terra é a única e há nove planetas que a rodeiam. Eles se movem em uma órbita. O sol é fixo e os outros planetas e corpos celestes estão em órbita em torno do sol." Este capítulo também lida com alguns grandes e pequenos planetas, a forma, a posição e o movimento de alguns dos deles, a posição das estrelas não fixas, as divergências sobre os movimentos das estrelas e dos planetas.
O segundo capítulo é sobre a forma da Terra e a classificação dos climas. Nesse capítulo, a forma de Terra foi dita ser quase redonda. O clima do Equador, as órbitas planetárias, explicação sobre anos e datas, o nascer e o pôr das estrelas foram estudados.

O terceiro capítulo é sobre corpos celestes e nuvens. Trata do cálculo da área da Terra, o cálculo do raio da Terra, do raio do diâmetro da Lua até a Terra e informação sobre os planetas Mercúrio e Vênus [18].
Além de todas estas realizações, Ali Al-Qushji também escreveu sobre teologia, temas religiosos, linguística e gramática. Quando estava trabalhando em Istambul para Muhammad II, ele controlou e calculou os graus de latitude e longitude em que Istambul reside. Ele encontrou a latitude de 41 e longitude de 59, o que está muito próximo aos dos cálculos de hoje (valores de hoje são 41.01 / 58). Sob a ordem de Muhammad II, Ali Al-Qushji também construiu um relógio solar [19].

5. Categorização de suas Obras

De forma geral, as obras de Ali Al-Qushji podem ser categorizadas em cinco grupos:
1. Suas Obras sobre Astronomia

1.1. Sharh-i Zij-i Ulugh Beg
1.2. Risala fi Hall Ashkal Mu'addil al-Qamar li-al-Masir
1.3. Al-Risala fi Asl al-Harej Yumkin fi al-Sufliyyayn
1.4. Sharh 'ala al-Tuhfat al-shahiyya fi al-Hay'a
1.5. Al-Risala dar ‘ilm al-Hay'a
1.6. Al-Fathiyya fi ‘ilmi al-Hay'a
1.7. Al-Risala fi Halli ashkal al-Qamar

2. Suas Obras sobre Matemática
2.1. Al-Risala al-Muhammadiyya fi al-Hisab
2.2. Al-Risala der ‘ilm-i Hisab

3. Suas Obras sobre Lei Islâmica e Filosofia Islâmica
3.1. Al-Sharh al-Jadid ‘alat al-Tajrid
3.2. Hashiya ‘ala al-Talwih

4. Suas Obras sobre Instrumentos Mecânicos
4.1. Al-Tadhkira fi al-alat al-Ruhaniyya

5. Suas Obras em Linguística e Retórica
5.1. Sharh al-Risala al-Wad'iyya
5.2. Al-Ifsah
5.3. Al-‘Unkûd al-Zawahir fi Nazm al-Jawahir
5.4. Sharhu al-Safiya
5.5. Al-Risala fi Bayani ba'd al-Mufradat
5.6. Fa'ida li-Tahkiki Lami't-Ta'rif
5.7. Al-Risala ma ana qultu
5.8. Al-Risala fi al-Hamd
5.9. Al-Risala fi ‘ilm al-Ma'ani
5.10. Al-Risala fi Bahth al-Mufrad
5.11. Al-Risala fi al-Fann al-thani min ‘ilm al-Bayan
5.12. Tafsir al-Baqara wa ali ‘Imran
5.13. Al-Risala fi al-Isti'ara

6. Considerações Finais

Os astrônomos e matemáticos do Islam tinham um grande sentimento de precisão. Preocupavam-se com a teoria astronômica, não se estavam satisfeitos com resultados grosseiros e aproximados, antes, visavam utilizar as ferramentas matemáticas e insistiram na necessidade de basear seus resultados em dados observacionais que fossem os mais precisos possíveis. [21]
Logo após vir e se estabelecer em Istambul, a convite de MuhammadII, Ali Al-Qushji fez contribuições importantes para a matemática. Como resultado, teve um importante impacto no desenvolvimento da matemática e astronomia no Império Otomano. Ele deixou obras importantes como fonte de informação após sua morte em 1474, em Istambul. Ele também produziu obras originais em Linguística e Retórica.

Em suma, podemos dizer que a matemática e a astronomia na Idade Média estavam em seu auge durante o reinado de Muhammad II com os estudos, obras e contribuições de Ali Al-Qushji.

7. Referências

Babinger, Franz: Fatih Sultan Mehmet ve Zamani, Trans. Dost Körpe, Oglak Bilmsel Kitaplar Yayincilik, Istanbul 2003.
Çeçen, Kâzim (Editor): Osmanli Imparatorlugu'nun Dorugu, 16. Yüzyil Teknolojisi, Istanbul 1999.
Dizer, Muammer: Ulugh Beg, Kültür Bakanligi, Ankara 1989.
Ihsanoglu, Ekmeleddin, "The Madrasas of the Ottoman Empire", www.Muslimheritage.com, Manchester, April 2004.
Ipsirli, Mehmet: "The Ottoman Ulema (Scholar)", www.Muslimheritage.com, Manchester 2004.
Ramazanoglu, Gözde: Ortaasya'da Türk Mimarisi, Kültür Bakanligi, Ankara 1998.
Sayili, Aydin: The Observatory in Islam and Its Place in the General History of the Observatory, Türk Tarih Kurumu, Ankara 1988.
Serbetçi, Muzaffer: Türk Haritaciligi Tarihi, Istanbul 1999.
Ünver, A. Süheyl: Türk Pozitif Tarihi'nden bir Bahis. Ali Al-Qushji Hayati ve Eserleri, Istanbul 1948.
Yildiz, Musa: Bir Dilci Olarak Ali Al-Qushji ve Risale fi'l-Isti'are'si, Ankara 2002.
Notas de Rodapé
[1] A data exata do nascimento de Ali Al-Qushji é desconhecida.
[2] Sahincibasi, um falcoeiro, é a pessoa que treina pássaros selvagens tais como o falcão, para caçar presas; esta é a razão para seu pai ter dado o apelido “Al-Qushji”, que significa “falcoeiro”.
[3] Para maiores informações, veja: Franz Babinger, Fatih Sultan Mehmed ve Zamani, Trans. Dost Körpe, Oglak Bilimsel Kitaplar Yayincilik, Istanbul 2003.
[4] Gözde Ramazanoglu, Ortaasya'da Türk Mimarisi, Kültür Bakanligi, Ankara 1998, p. 99. Quanto ao ano de fundação do Observatório de Samarcanda, algumas outras fontes dão anos diferentes, como 1420, 1421 e 1428.
[5] Aydin Sayili, The Observatory in Islam and Its Place in the General History of the Observatory, Türk Tarih Kurumu, Ankara, 1988, pp. 259, 312, 260.
[6] Para mais detalhes, veja Kazim Çeçen (Editor), Osmanli Imparatorlugu'nun Dorugu, 16. Yüzyil Teknolojisi, Istanbul 1999.
[7] Aydin Sayili, op. cit. p. 268; Muammer Dizer, Ulug Bey, Kültür Bakanligi, Ankara 1989, p. 49.
[8] Muammer Dizer, op. cit., p. 49.
[9] Para mais detalhes veja: Muzaffer Serbetçi, Türk Haritaciligi Tarihi, Istanbul 1999.
[10] Para mais detalhes, veja: Ekmeleddin Ihsanoglu, "The Madrasas of the Ottoman Empire", published on www.MuslimHeritage.com , Manchester, April 2004. Veja a versão complete em PDF aqui.
[11] Mehmet Ipsirli, "The Ottoman Ulema (Scholars)", www.Muslimheritage.com, Manchester, May 2004, p. 6.
[12] Referência?
[13] A. Süheyl Ünver, Türk Pozitif Ilimler Tarihinden Bir Bahis, Ali Al-Qushji Hayati ve Eserleri, Istanbul 1948, p. 17.
[14] A. Süheyl Ünver, op. cit., Istanbul 1948, pp. 16, 81: Franz Babinger, op. cit., p. 414.
[15] A. Süheyl Ünver, op. cit., p. 36.
[16] A. Süheyl Ünver, op. cit., pp. 37-38.
[17] A. Süheyl Ünver, op. cit., pp. 41-42.
[18] A. Süheyl Ünver, op. cit., pp. 42-46.
[19] A. Süheyl Ünver, op. cit., p. 82.
[20] Musa Yildiz, Bir Dilci Olarak Ali Al-Qushji ve Risale fi'l-Isti'are'si, Ankara 2002, pp. 10-14.
[21] Aydin Sayili, op. cit., p. 312.
* Prof. Dr. Akdeniz University, Faculty of Education, Antalya, Turkey, Professor Associado.


Fonte: http://muslimheritage.com/article/ali-al-qushji-and-his-contributions-mathematics-and-astronomy