Coisas que Quebram o Jejum

Coisas que Quebram o Jejum
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Para além do hayd (menstruação) e nifas (sangramento pós-parto), outras coisas que podem quebrar o jejum só são consideradas como o fazendo se as seguintes três condições se aplicam:

  • Se uma pessoa sabe que ela quebra o jejum e não é ignorante;
  • Se ela está ciente do que está a fazer e não se esquecer que está a jejuar;
  • Se ela faz isso de livre e espontânea vontade e não é obrigada a fazê-lo.

Entre as coisas que quebram o jejum são acções que envolvem a expulsão de fluidos corporais, tais como vómito, relações sexuais, menstruação e hijamah (tratamento para purificação do sangue), e as acções que envolvem a ingestão de matéria, como comer e beber. (Majmu’ al-Fatawa, 25/148)

Entre as coisas que quebram o jejum são coisas que são classificadas como sendo comer ou beber, como tomar medicamentos e comprimidos por via oral ou injeções de substâncias nutritivas, ou transfusões de sangue.

Injeções que não são dadas para substituir alimentos e bebidas, mas são usadas para administrar medicamentos como a penicilina e insulina, ou tónicos, ou vacinações, não quebram o jejum, independentemente de serem ou não intra-musculares ou endovenosas. (Fatawa Ibn Ibrahim, 4/189).

Mas para estar do lado seguro, todas estas injeções devem ser administradas durante a noite.

Diálise renal, através da qual o sangue é retirado, limpo, e colocado de volta com alguns produtos químicos ou substâncias nutritivas, tais como açúcares e sais adicionados, é considerada como quebra do jejum. (Fatawa al-al-Lajnah Da’imah, 10/190)

De acordo com a opinião mais correta, supositórios, gotas para os olhos, gosta para os ouvidos, ter um dente extraído e tratar feridas não quebram o jejum. (Fatawa Majmu ‘Shaikh al-Islam, 25/233, 25/245)

Bombas para a asma não quebram o jejum, porque isto é apenas gás comprimido que vai para os pulmões – não é alimento, e é necessário em todos os momentos, no Ramadan e noutros momentos.

Ter sangue extraído para análise não quebra o jejum e é permitido porque é algo que é necessário. (Fatawa al-Da’wah: Ibn Baz, nº 979)

Medicamentos usados para gargarejar não quebram o jejum, desde que estes não sejam engolidos. Se uma pessoa tem um dente enchido (com massa própria) e sente o gosto disto na garganta, isso não quebra o jejum. (Das fatawa de ‘Abd al-Shaikh’ Azz ibn Baz, emitida verbalmente).

As coisas a seguintes NÃO quebram o jejum:

  • Ter as orelhas perfuradas; gotas nasais e sprays nasais – desde que evite engolir qualquer coisa que atinja a garganta.
  • Comprimidos que são colocados debaixo da língua para o tratamento de anginas e outras condições – desde que se evite engolir qualquer coisa que atinja a garganta.
  • Qualquer coisa inserida na vagina, como pessários, esguichos, escopos ou dedos, para o objetivo de exame médico.
  • Inserção de um escopo ou dispositivos e semelhantes dentro do útero.
  • Inserção na uretra – do homem ou da mulher – de um cateter ou corante opaco para diagnóstico por imagem, medicação ou soluções para limpeza da bexiga.
  • Obturações dentárias, exodontias, limpeza dos dentes, uso de siwak ou escova de dentes – desde que evite engolir qualquer coisa que atinja a garganta.
  • Lavar, bochechar ou aplicar sprays bucais tópicos – desde que se evite engolir qualquer coisa que atinja a garganta. 
  • Injeções subcutâneas, intra-musculares ou intravenosas – exceto aquelas usadas para fornecer nutrição.
  • Oxigénio.
  • Gases anestésicos – desde que não sejam dadas ao paciente soluções nutritivas.
  • Medicamentos absorvidos através da pele, tais como cremes e patches usados para administrar medicamentos e químicos.
  • Inserção de um cateter na veia para diagnóstico de imagem ou tratamento de vasos sanguíneos no coração ou outros órgãos.
  • A utilização de um laparoscópio (instrumento inserido através de uma pequena incisão no abdómen) para examinar a cavidade abdominal ou para executar operações.
  • Biópsias ou amostras do fígado ou de outros órgãos – desde que isto não seja acompanhado pela administração de soluções.
  • Gastroscopia – desde que esta não seja acompanhada da administração de soluções ou outras substâncias.
  • Introdução de qualquer instrumento ou medicação para o cérebro ou coluna vertebral.

Assuntos específicos

Quem come e bebe deliberadamente durante o dia no Ramadan sem desculpa válida cometeu um pecado grave grande (kabirah), e tem de se arrepender e compensar esse jejum mais tarde. Se ele quebrou o jejum com algo haram, como pelo consumo de álcool, isto torna o seu pecado ainda pior. Seja qual for o caso, ele tem de se arrepender sinceramente, e fazer mais ações nafil (voluntárias), jejum e outras formas de adoração, de modo a evitar falhas no seu registo de obras obrigatórias, e para que Allah possa aceitar o seu arrependimento.

O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “Se ele se esquece, e come e bebe, então deixem-no terminar o seu jejum, pois Allah alimentou-o e deu-lhe de beber.” (Relatado por al-Bukhari, Fath, nº 1933)

De acordo com outro relatório: “Ele não tem que compensar pelo jejum mais tarde ou oferecer expiação (kafarah).”

Se uma pessoa vê alguém a comer porque se esqueceu que está em jejum, ele deve lembrá-lo, por causa do significado geral do verso:

“… ajudai-vos uns aos outros na justiça e na piedade …” (5:2)

 E os ahadith, “Se eu me esquecer, lembrem-me”, e por causa do princípio de que esta é uma ação má (munkar) que deve ser mudada. (Majlis Shahr Ramadã, Ibn ‘Uthaymin, p.70)

Aqueles que precisam de quebrar o jejum para salvar alguém cuja vida está em perigo, podem quebrar o jejum e devem compensar por ele mais tarde. Isto aplica-se nos casos em que alguém se está a afogar, ou quando o fogo precisa de ser apagado.

Se uma pessoa tem obrigação de jejuar, mas ele deliberadamente tem relações sexuais durante o dia no Ramadan, de sua própria e livre vontade, onde as duas “partes circuncidadas” (genitais) se unem e a ponta do pénis penetra qualquer passagem, seja da frente ou de trás (sendo a de trás haram), o seu jejum é quebrado, tendo ejaculado ou não, e ele tem de se arrepender. Ele deve ainda jejuar o resto do dia, mas ele tem de compensar pelo jejum mais tarde e oferecer expiação (kafarah), por causa do hadith narrado por Abu Hurayrah (que Allah esteja satisfeito com ele): “Enquanto estávamos sentados com o Mensageiro de Allah (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele), um homem veio até ele e disse: “Ó mensageiro de Allah, estou condenado” Ele disse: “Qual é o problema consigo?” Ele disse , “Eu tive relações sexuais com a minha esposa enquanto eu estava em jejum.” O Mensageiro de Allah disse: ‘Tem um escravo a quem pode libertar?’ Ele disse,’ Não’. Ele disse, ‘Pode jejuar por dois meses consecutivos?’. Ele disse, ‘Não’. Ele disse, ‘Tem meios para alimentar sessenta pessoas pobres?’. Ele disse, ‘Não’…” (Relatado por al-Bukhari, al-Fath, 4, no. 1936 )

O mesmo veredicto também se aplica em casos de zina (adultério ou fornicação), homossexualidade e bestialidade.

[Nota do tradutor: Ter relações a partir da passagem traseira, adultério, homossexualidade e bestialidade são grandes pecados no Islam e são ampliados se forem feitos durante o dia no Ramadan]

Se uma pessoa tem relações sexuais durante o dia em mais do que um dia durante o Ramadan, ele deve oferecer expiação para cada dia, bem como repetir o jejum para cada dia. Não sabendo que kafarah é obrigatório não é desculpa. (Fatawa al-al-Lajnah Da’imah, 10/321)

Se um homem quer ter relações sexuais com a sua esposa, mas ele quebra o seu jejum ao comer primeiro, o seu pecado é mais grave, porque ele violou a santidade do mês em dois pontos, ao comer e ao ter relações sexuais. É ainda mais certo, neste caso, que a expiação seja obrigatória, e se ele tentar sair dela, só piora as coisas. Ele deve arrepender-se sinceramente. (Veja Majmu ‘al-Fatawa, 25/262).

Beijar, abraçar, tocar e repetidamente olhar para a esposa; se um homem é capaz de se controlar a si mesmo, é permitido, porque é relatado em al-Sahihayn de ‘A’isha (que Allah esteja satisfeito com ela) que o Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) costumava beijar e abraçar as suas esposas enquanto ele estava em jejum, mas ele era o que mais controlava o seu desejo.

No que respeita ao hadith Qudsi “ele mantém-se longe da sua esposa por Minha causa”, isto refere-se à relação sexual.

Mas se uma pessoa se excita (com desejo) rapidamente e é incapaz de se controlar, então não é permitido que ele beije ou abrace a sua esposa, porque isso vai levá-lo a quebrar o jejum, visto que ele não pode ter certeza se será capaz de evitar ejacular ou ter relações sexuais.

Allah diz no hadith Qudsi: “e ele deixa o seu desejo por Minha causa”.

A orientação islâmica é que tudo o que leva a haram também é haram. 

Se uma pessoa está envolvida no acto sexual e o amanhecer chega, ele é obrigado a retirar-se, e o seu jejum será válido mesmo se ele ejacular após a retirada, mas se ele continua a ter relações sexuais até depois do amanhecer, ele quebrou o jejum, e ele deve arrepender-se, compensar pelo jejum mais tarde, e oferecer expiação.

Se a manhã chega e uma pessoa está em estado de janabah (impureza após a relação sexual), isso não afecta o seu jejum. Ele ou ela está autorizado(a) a atrasar o ghusl (banho de purificação completa), se este for para janabah ou após a menstruação ou sangramento pós-parto, até ao amanhecer chegar (embora bem antes do amanhecer), mas é melhor apressar-se a fazer ghusl para que possa rezar.

Se uma pessoa que está a jejuar dorme e tem um sonho que envolva desejo (e ejacula ou fica molhada por isso), isso não quebra o jejum, de acordo com o consenso dos sábios (ijma’), então ele deve completar o seu jejum.

Atrasar fazer o ghusl não quebra o jejum, mas ele deve apressar-se para fazer ghusl para que ele possa rezar e para que os anjos se aproximem dele.

 Se uma pessoa ejacula durante o dia no Ramadan por causa de algo que ele poderia ter evitado, como tocar repetidamente ou olhar para uma mulher, ele deve arrepender-se a Allah e jejuar o resto do dia, mas ele também tem de compensar por esse jejum mais tarde.

Se uma pessoa começa a masturbar-se (que é um ato haram no Islam), mas depois para, e não ejacula, então ele tem de se arrepender, mas ele não tem de compensar pelo jejum mais tarde, porque ele não ejaculou.

A pessoa que está em jejum deve manter-se longe de tudo o que pode provocar o seu desejo, e ele deve repelir quaisquer maus pensamentos que lhe vêm à mente. No entanto, segundo a opinião mais correta, se ele emite líquido prostático (madhiy), isso não quebra o jejum.

 A emissão de wadiy (uma substância espessa e viscosa que sai depois de urinar) sem nenhum senso de prazer físico, não quebra o jejum, e uma pessoa não tem de fazer ghusl, mas ele tem que fazer istinja’ (limpar a sua parte privada) e fazer wudu’. (Fatawa al-al-Lajnah Da’imah, 10/279)

 O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “Quem vomitar intencionalmente não tem que compensar pelo jejum mais tarde, mas quem vomita propositadamente tem de compensar pelo jejum.” (Hadith Sahih narrado por al-Tirmidhi, 3/89)

Uma pessoa que vomita deliberadamente, ao enfiar o dedo na garganta, ao aplicar pressão no estômago, ou deliberadamente cheirar um odor repulsivo ou olhar para algo que poderia fazê-lo vomitar é obrigado a fazer o jejum mais tarde.

Se ele sente que está prestes a vomitar, mas depois pára, isso não quebra o jejum, porque não é algo que ele possa controlar, mas se o vómito vem para a sua boca e ele o engole de volta, este quebra o jejum. Se uma pessoa está doente do estômago, ela não tem de suprimir a vontade de vomitar, porque isso poderá prejudicá-la. (Majalis Sharh Ramadã, Uthaymin Ibn ‘, 67)

Se uma pessoa involuntariamente engole algo que está preso entre os dentes, ou se este é tão pequeno que não poderia saber que estava lá, nem poderia cuspir, isso é contado como sendo parte da sua saliva e não quebra o jejum. Mas se é grande o suficiente para cuspir, ele deve cuspi-lo. Se ele cospe para fora, não faz mal, mas se ele engole, isso quebra o seu jejum. Se isso pode ser diluído na boca, em todo ou em parte, e tem um sabor acrescentado ou doçura, é haram para ele mastigá-lo. Se qualquer desta substância atinge a garganta, isto interrompe o jejum. Se uma pessoa cospe água após a lavagem da boca, o jejum não é afetado por qualquer humidade ou humidade que é deixada para trás, porque ele não pode evitá-la.

Se uma pessoa sofre de uma hemorragia nasal, o jejum é ainda válido, porque isso é algo que está para além de seu controle. (Fatawa al-al-Lajnah Da’imah, 10/264).

Se tem úlceras na gengiva ou as suas gengivas sangram depois de usar o siwak (uma espécie de escova de dentes natural), não é permitido para ele engolir o sangue, ele tem de cuspi-lo. No entanto, se algum sangue entra na sua garganta por acidente, e ele não teve intenção que isso acontecesse, não há necessidade de se preocupar. Da mesma forma, se o vómito sobe para a garganta e depois volta para o estômago sem ele ter intenção para o mesmo, o jejum é ainda válido. (Fatawa al-al-Lajnah Da’imah, 10/254)

 No que diz respeito ao muco proveniente da cabeça (nariz e cavidades) e ao catarro proveniente do peito por meio de tosse e clareamento da garganta, se é engolido antes de atingir a boca, isto não quebra o jejum de uma pessoa, porque é um problema que todas as pessoas têm, mas se for ingerido depois de atingir a boca, isso quebra o jejum. No entanto, se é engolida involuntariamente, não quebra o jejum.

A inalação de vapores de água, como pode acontecer com as pessoas que trabalham em plantas de dessalinização, não quebra o jejum. (Fatawa al-al-Lajnah Da’imah, 10/276)

É odiado (makruh) saborear comida sem necessidade, porque isso carrega o risco de que o jejum possa ser quebrado. Exemplos de casos em que é necessário provar a comida inclui uma mãe que mastiga a comida para uma criança quando ela não tem outra maneira de o alimentar, degustação dos alimentos para se certificar de que estão bons, e degustação ao fazer uma compra. Foi relatado que Ibn ‘Abbas disse:

“Não há nada de errado com a degustação de vinagre ou qualquer coisa que se deseje comprar.” (Classificado como hasan em Irwa’ al-Ghalil, 4/86; Veja al-Fath, comentário sobre Bab Ightisal al-Sa’im, Kitab al-Siyam). 

Usar o siwak é Sunnah para quem está em jejum em todos os momentos do dia, mesmo se este estiver molhado. Se uma pessoa que está a jejuar usa um siwak e detecta algum calor ou outro gosto dele e engole, ou se ele tira o siwak para fora da sua boca e vê saliva nele, e coloca-o de volta na boca e engole a saliva, não quebra o jejum. (Al-Fatawa al-Sa’diyyah, 245)

Ele deve evitar qualquer substância que pode ser diluída, como o siwak verde, ou siwak que tem algum sabor extra adicionado, como limão ou hortelã. Ele deve cuspir as pequenas peças que saem da siwak para dentro da sua boca, ele não deve engoli-las deliberadamente, mas se ele engole acidentalmente, não há nenhum mal feito.

Se uma pessoa em jejum é ferida ou sofre de uma hemorragia nasal, ou tem água ou gasolina na sua boca por acidente, isto não quebra o jejum. Se ele tem poeira, fumo ou moscas na boca por acidente, isso não quebra o jejum. Coisas que não se podem evitar engolir, como a própria saliva, ou pó ao moer farinha, não quebram o jejum. Se uma pessoa reúne uma grande quantidade de saliva na boca, então engole isso de propósito, isso não quebra o jejum, segundo a opinião mais correcta. (Al-Mughni por Ibn Qudamah, 3/106)

Se lágrimas atingem a garganta, ou se uma pessoa aplica óleo para o cabelo ou no bigode, ou usa henna, e depois detecta o gosto destes na garganta, isso não quebra o jejum. Usar henna, kohl ou óleo não quebra o jejum. (Veja Majmu ‘al-Fatawa, 25/233, 25/245). Isto também se aplica aos cremes usados para hidratar e suavizar a pele.

Não há nada de errado ao cheirar fragrâncias agradáveis, usando perfume ou a aplicação de cremes perfumados e afins. Não há nada de errado com uma pessoa em jejum utilizar Bukhur (incenso), desde que ele não o use para inalar directamente. (Fatawa al-al-Lajnah Da’imah, 10/314)

É melhor não usar pasta de dentes durante o dia. Deve-se deixá-la para a noite, porque é muito forte. (Al-Majalis, Uthaymin Ibn ‘, p. 72)

Para estar do lado seguro, é melhor que a pessoa em jejum não se trate com hijamah (tratamento de purificação do sangue). Há uma forte diferença de opinião sobre isto. Ibn Taymiyah sugeriu que aquele a quem é feito hijamah quebra o seu jejum, mas aquele que o faz não quebra o jejum. 

Fumar interrompe o jejum e não pode ser usado como uma desculpa para não jejuar. Como pode um pecado ser tomado como desculpa?!

Mergulhar em água ou embrulhar-se com roupa molhada para arrefecer não quebra o jejum. Não há nada de errado em despejar água sobre a cabeça para obter alívio do calor e sede. Nadar é odiado/detestado (makruh), porque pode fazer a pessoa quebrar o jejum (pela ingestão de água). Se o trabalho de uma pessoa envolve mergulho e ele tem a certeza que ele não vai ter água na boca, não há nada de errado com isso.

Se uma pessoa come, bebe ou tem relações sexuais, pensando que ainda é noite, e depois ele vê que o amanhecer já chegou, não há mal feito, porque o verso afirma claramente que é permitido fazer essas coisas até que se tenha a certeza que o amanhecer chegou. 

‘Abd al-Razzaq relatou com um isnad sahih até Ibn’ Abbas (que Allah esteja satisfeito com ele) que ele disse:

“Allah permitiu-vos comer e beber desde que haja dúvida na vossa mente” ( Fath al-Bari, 4/135, esta é também a opinião de Shaikh al-Islam Ibn Taymiyyah, Majmu ‘al-Fatawa, 29/263)

Se uma pessoa quebra o seu jejum, pensando que o sol já se pôs mas isso não aconteceu, ele deve compensar pelo jejum mais tarde, (de acordo com a maioria dos estudiosos), porque o princípio é que ainda é dia, e um facto que é certo não pode ser rejeitado em favor de algo duvidoso. (O Shaikh al-Islam Ibn Taymiyah pensava que não era necessário para uma pessoa nessa situação compensar pelo jejum) 

Se o amanhecer chega e uma pessoa tem comida ou bebida na boca, os estudiosos concordam que ele deve cuspi-la, e o seu jejum é válido. Isto é como o veredicto sobre quem come ou bebe porque se esquece e depois lembra-se que está em jejum – se ele se apressa a cuspir a comida ou bebida na boca, o jejum é ainda válido.

Fonte: Al-Siyam – 70 Matter Related to Fasting por Sheikh Muhammad Salih Al-Munajjid


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